Que me perdoem aqueles que já se riem do drama da Cultura nesse princípio de reinado do Mordomo, achando que vamos aqui baterna própria Cultura. Podem calar o riso:a questão é outra. É uma indignidade tratar a Cultura como coisa menor, subordinada à economia. Nada tem uma coisa a ver com a outra e Temer sabe disso. Ele despreza a cultura como desprezou os ministérios sociais, economizando uma tutameia com a extinção deles. A questão é outra: Temer tem mesmo que rebaixar a Cultura, entregando a pasta para Mendonça Filho: o segmento sempre foi e sempre será um incômodo para o dominador e para os donos do poder. Ela forma o pensamento, aguda a criticidade e nenhum governo gosta ou aceita ser criticado.
Principalmente exemplos de contrato intermitente de gostar de mulheres de têmpera. Listo 4: Marília Gabriela, Bruna Lombardi, Claudia Sousa Leitão e Eliane Costa. Todas recusaram a oferta do governo Temer, de assumirem o cargo de Secretária Especial de Cultura. Marília Gabriela simplesmente recusou. Bruna Lombardi se escudou em questões particulares para não aceitar, mas Cláudia Sousa e Eliane Costa pegaram pesado. Cláudia postou nas redes sociais: “acabo de ser sondada para assumir a secretaria de Cultura dentro do MEC, dentro do governo Temer. Respondi com um sonoro “não”:não quero participar de um governo golpista”, pontuou. Já Eliane Costa, afirmou que não aceitou o convite “por não querer ser coveiro da Cultura”. Temer já abre mão de ter uma mulher no comando da Cultura, pois cada recusa desgasta mais ainda o Governo.